Azevedo, F. C. de, Lemos, F. G., Almeida, L. B. de, Campos, C. B. de, Beisiegel, B. de M., Paula, R. C. de, Junior, P. G. C., Ferraz, K. M. P. M. de B., & Oliveira, T. G. de. (2013). Avaliação do risco de extinção da onça-parda Puma concolor (Linnaeus, 1771) no Brasil. Biodiversidade Brasileira, 3(1), 107–121.

Ano de publicação: 2013

A onça-parda, Puma concolor , possui distribuição ampla no Brasil, ocorrendo em todos os biomas. O tamanho populacional efetivo foi calculado em cerca de 4.000 indivíduos, e em três gerações, ou 21 anos, estima-se que poderá ocorrer um declínio de mais de 10% da subpopulação nacional. As principais ameaças atuais para a espécie são: a supressão e fragmentação de habitat devido à expansão agropecuária, e à mineração, além da exploração de\nmadeira para carvão. Além disso, a eliminação de indivíduos por caça, retaliação por predação de animais domésticos, queimadas (principalmente em canaviais) e atropelamentos também\ncontribuem significativamente para a redução da população em diversas áreas. A diminuição iminente dos remanescentes florestais, resultante das mudanças efetuadas no Código Florestal\nBrasileiro, também é uma ameaça à população de P. concolor no Brasil. No futuro próximo, a expansão da malha viária e ferroviária, e provavelmente a implantação de grandes complexos hidrelétricos, também poderão ameaçar a onça-parda. Sendo assim, a espécie foi categorizada como Vulnerável (VU) C1. Mesmo havendo aparente conectividade com as populações dos países vizinhos, não existem informações sobre a dinâmica fonte-sumidouro da espécie. Assim, a categoria indicada na avaliação regional não foi alterada.

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