Impacto das Atividades Antrópicas sobre a Diversidade de Mamíferos no Cerrado
A crescente exploração econômica do Cerrado adjunto à falta de leis efetivas de proteção, têm contribuído seriamente para a destruição deste ecossistema. A perda e fragmentação de habitats, são os principais efeitos provenientes das atividades humanas realizadas nestes ambientes, alterando a densidade populacional e reduzindo a biodiversidade. Devido a isso, pretende-se com este projeto avaliar os impactos das atividades antrópicas nas populações de mamíferos de médio e grande porte neste ecossistema.
O Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, local de alta biodiversidade e equivalente pressão antrópica nas áreas adjacentes, é o local que sedia o projeto. A fauna de mamíferos do parque é representativa quanto à biodiversidade e importância ecológica; espécies como tamanduá-bandeira, tatu-canastra, anta, veado-campeiro, entre outras. Com relação aos carnívoros, 15 das 18 espécies ocorrentes no Cerrado, enriquecem a fauna local. Dentre estas, espécies importantes, como o lobo-guará e gato-palheiro. O desenvolvimento econômico na região, como em todo ecossistema, tem pressionado as espécies. A adaptação destas espécies às diversas atividades humanas será avaliada para que seja determinado o impacto e seu grau às diferentes espécies.
Os dados obtidos serão utilizados na sugestão de planos de ação emergenciais de proteção do Cerrado, e conservação da diversidade da mastofauna, a um nível regional e nacional. A área vem sendo estudada desde 1999. A primeira fase do projeto se constituiu de um levantamento da mastofauna de médio e grande porte local e entrevistas referentes as atividades econômicas e envolvimento da população com a fauna. A segunda fase se iniciou em janeiro de 2001.
Região de atuação
Equipe responsável
Coordenador do projeto:
Rogério Cunha de Paula